terça-feira, 22 de setembro de 2009

Tem coisas que não tem preço!!


E uma delas com certeza é a cara da natasha nessa foto! Rs
To doente e com péssimo humor, muito provavelmente fiquei assim depois que sai no sábado onde a foto em questão foi tirada; enfim tava eu com febre e gripada quando a Bia me mandou as fotos, não preciso dizer que quase morri de tanto ri, a maioria estão péssimas todo mundo já meio alegre tentando fazer poses mas essa com certeza ganhou disparado!!
Gata obrigada por ter me obrigado a sair no sábado, tava realmente precisando falar e ouvir besteira!
E mais ainda obrigada por compartilhar comigo esse blog com "grandes tendências suicidas" das suas humildes escritoras! Rsrsrsrs
E por compartilhar sua vida, pois são momentos assim que fazem a vida valer mais a pena!!
Love you!
Obs: eu já disse pra você largar a bebida ela n vai te levara a lugar nenhum!! rs

Paula

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

não há vogais a mais no silêncio


Desperdicei outro momento de inspiração.

E isso acontece sucessivas vezes durante o dia - dentro do ónibus pensei em pegar o papel, mas certamente terminaria a viagem enjoada - é incrível como os instantes que passo sentada daqueles bancos possuem o poder de provocar reviravoltas - quando tudo se desfaz e volta em sentido oposto ao anterior - certezas diluídas ao acaso .O caminho, quase 30 minutos talvez, me fez lembrar e entender que, as lágrimas que insistiam cair e a vontade de encontrar um cantinho pra se esconder iam passar, começavam a passar nos instante em que conseguia encará-los da exacta maneira como são.

Os fatos que imaginamos são sempre tão mais belos e mágicos do que a realidade - sendo assim, são tão mais assustadores e decisivos.

Só mais uma noite, como infinitas outras pelas quais você passou e todos nós iremos passar. Esquece tudo isso - pensava - pensava também em tirar o casaco - mas teria preguiça de carregá-lo. A música no rádio falava de amores e ela, sinceramente, não aguentava mais pensar nisso. Curioso como as músicas agitadas não a agradavam. Buscou por instantes outras reflexões - pensou em tomar uma atitude surpreendente. Criara amarras que não existiam e alguma coisa, por hora desconhecida podia perturbá-la. A inquietude e o desejo de olhar somente pra dentro, tiraram-na da escola esta manhã. Os amigos possuíam o dom de prendê-la ao que é real - as discussões sobre os fatos cotidianos, as insistentes perguntas sobre que se passara. Ela não queria falar, não podia explicar o que não havia entendido.
Em casa, sentiu a calma fria, quis ficar por ali. O telefonema que não esperava a encontrou - pensou em não atender, mas isso não durou muito tempo.
Deu ao que a assombrava um tom de praticidade. O desassossego passava lentamente - não deixarei que tirem a minha paz. Porque se lamentava, então?Já não sabia mais

terça-feira, 8 de setembro de 2009


Kali se sentia esquisita, com raiva, com dor, traída, meio perdida. Sentia falta de poder conversar com pessoas em que ela confiava, sentia falta de coisas que talvez nunca voltassem a ser como antes. Ela reconheceu dentro de si um sentimento que há muito tempo a fazia companhia, mas que estava adormecido: a solidão.

Kali se sentia muito sozinha, desde que podia se lembrar. Nunca foi de ter muitos amigos, na sua infância cresceu em uma casa onde não tinham crianças nas redondezas. Ela era feliz, havia criado um mundo só seu onde podia ser quem quisesse. Na adolescência conheceu algumas pessoas, algumas ficaram e ela conseguiu manter uma bela amizade, outras se foram e parecem memórias apagadas dentro dela. Porém seu melhor amigo nesses anos foram os livros que leu, com eles ela descobriu um novo mundo de fantasias e de refugio, como quando era bem pequena. Com eles se sentia viva, segura e feliz; era sempre uma emoção diferente a cada troca de página. Então ela se apaixonou pelo cheiro, pelas capas, pelas historias de cada um daqueles livros que fizeram dela uma pessoa mais completa, com eles ela podia fugir de tudo e mergulhar nos seus personagens, podia ser quem quisesse, podia amar qualquer um, sem nunca deixar de ser correspondida. Kali sente falta dessa época, quando só os livros a satisfaziam, ela se penaliza por ter dado seu coração a quem só fez machucá-lo, ter confiado em pessoas que depois a deram as costas. Por mais que finja ser durona, é tão sensível quanto uma pétala de rosa, ela ama, sente e sofre demais. Tenta se conhecer, porém, esta sempre tão confusa.

Hoje Kali tem medo de ser sozinha, ama e odeia a solidão que sempre fora sua melhor amiga e inimiga. Ela queria se sentir amada e protegida, se sentir segura. Hoje não sabe o que fazer, a quem recorrer. Tentar voltar para dentro de si é complicado e exige paciência. Ela nunca foi muito boa nisso. Kali quer gritar até que não consiga mais, quer berrar pro mundo que existe, ele querendo ou não. Por que ela se sente assim, sempre tão triste e deprimida, com uma dor tão grande que ela quase não consegue respirar e que não sabe direito de onde vem? – ela sente como se tivesse perdido seu chão ultimamente. Chora a noite escondida, por vergonha da sua fraqueza, precisava ser mais forte, queria ser – ela dizia, mas as lagrimas vinham devagar e com força a fazendo perceber que não era nada, ou coisa alguma. Falava que essa era a ultima vez em que se sentia assim por alguém, porém sempre era surpreendida e lá vinha aquela dor e lagrimas mais uma vez.

Ela quer mandar tudo pro inferno, mas não sabe como e talvez secretamente não queira, tudo parece sempre tão confuso em sua mente.

Ela só sabe que se sente: sozinha, perdida, com raiva, com medo, magoada, isolada, triste, confusa e com tanto amor dentro dela, que não sabe o que fazer com todos esses sentimentos que insistem em desconcertá-la.

Paula

Obs: Obrigado Thiago por ter salvado esse emaranhado de linhas dos meus erros de português!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009


"Errei pela primeira vez quando me pediu a palavra amor, e eu neguei. Mentindo e blefando no jogo de não conceder poderes excessivos, quando o único jogo acertado seria não jogar: neguei e errei. Todo atento para não errar, errava cada vez mais."

O que vejo aflorar agora ainda não pude explicar. Se um dia o farei não me atrevo a dizer assim como quem finge domar sentimentos que não lhe pertencem - eu não, por não serem meus e nem ao menos seus.

Eu os escolhi e se agora me atormentam não poderia tentar domá-los. Tentativa ilusória e infantil a que vos falo.

Deixarei que transponham meus limites e se mostrem em cada gesto - o coração esmagado no peito salta aos olhos, tira os sentidos das mãos.

E que vai doer eu sei e não corro. Correria por cada estrada em mim construída junto aos passos que dei contigo. Correria destruindo-a e jogando os cacos sobre você. Não haveria mais chuva ou sol em nossa estrada. E ela não seria mais de ninguém.

Não o farei.

Estarei decidida e coberta de certezas pelo que nem sei.

Estarei aqui e ela não mais estará.

À nossa estrada, apenas e na verdade, novos passos.

Natasha

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

O 1° de muitos...


Kali era uma garota que sentia o mundo em suas costas. O porquê disso ela não sabia, não queria se sentir assim.
-O amor machuca, então porque não consigo viver sem ele? – ela dizia.
Ela por mais que não admitisse ainda acredita em contos de fadas, tentava acreditar que apesar de todas as coisas ruim que lhe tinham acontecido, ela ainda podia ter seu final feliz.
Kali se sentia infeliz, questionava o motivo que para ter sucesso em algo, outra coisa tinha que desandar em sua vida, nunca o maldito equilíbrio, sempre 8 ou 80, ela estava cansada disso,cansadas de todos a sua volta, cansada de si mesmo.
Kali queria ser amada, mas tinha medo do amor, pois já sofrerá muito com ele no passado. Talvez algumas pessoas não tenham sido destinadas a sentirem esse sentimento. Ela tinha medo de se entregar e com isso sair da sua zona de conforto onde tudo era mais fácil e principalmente seguro.
Ela só esta esgotada de sentir tanto, de querer tanto, de ser tanto.
-O que fazer? – ela se pergunta. Sem nunca ouvir a resposta.

Paula