quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Deixa eu te contar um segredo: "TUDO MUNDO MENTE!"


Quando crianças, não temos noção da mentira, falamos tudo o que sentimos e pensamos, até que nossas mães começam a nos lapidar para a sociedade. É como se fosse um circulo vicioso que começa geralmente quando somos bem pequenos, exemplo perfeito do que eu estou falando:é aniversario, sua mãe nervosa com o que as outras mães vão pensar da educação que ela dá aos seus filhos avisa antes da festa: - seja educado, não faça a mamãe passar vergonha e não se esqueça, quando ganhar seu presente de aniversário agradeça MESMO QUE VOCÊ NÃO TENHA GOSTADO! faça exatamente como te ensinei. Pronto é ai que ela acende o pavio da bomba que chamamos de mentira, as mães corrompem seus filhos e depois reclamam que na adolescência mentimos para elas, só usamos a mesma tática que elas nos ensinaram há anos atrás, no começo até que tentamos falar a verdade, mas logo percebemos que essa artimanha não é adequada, pois não queremos magoá-las,sabemos o quanto são sensíveis e como ficariam se soubessem o que nós fazemos, pois depois de viram mães as mulheres esquecem que já foram adolescentes. Mas voltando ao assunto, nossas amadas mães nos ensinam as manhas para nossas primeiras mentiras e depois é fácil muito fácil, mas tarde as próprias nos dizem que sempre devemos dizer a verdade, ah como assim? Sim é o maravilhoso paradoxo (que só no mundo delas parecem fazer algum sentido),- minta para os outros, nunca para mim. Quando crescemos aprendemos que a verdade nem sempre é boa, como é que dizem mesmo? A verdade nos deixa mas leves – sim isso é besteira, provavelmente você se sente assim porque acabou de ir ao banheiro; uma mentira bem contada vale muito mais que duas meias verdades e ainda podem te tirar de boas encrencas.
Mentimos para aliviar nossa consciência que insiste em nos atormentar, para cabular aula, trabalho, mentimos para não darmos satisfação da nossa vida, para não perdemos uma amizade, um amor, mentimos pelo simples fato de mentir. Você deve ta pensando: - ah, uma mentirinha não conta, ela não faz mal a ninguém! Isso meu caro, é o que todos nós pensamos.
O mais engraçado de tudo é que a mentira esta tão encravada em nossas vidas que mentimos para nos mesmo: sim segunda eu começo a dieta sem falta; amanha eu começo a estudar; a só mais 5 minutinhos; eu juro que vou terminar com ele; eu não sai ontem; meu boletim? – ah, eles ainda não mandaram; meu cachorro comeu meu trabalho; to com febre acho que não posso ir pro curso hoje; quem? João não sei de quem você ta falando...ah aquele cara que tem aula de português com a gente? É claro que eu não estou afim dele; ele não faz o meu tipo. Sim, nós mulheres mentimos principalmente em relação aos homens, são nossas mentiras favoritas e dessas nem nossa melhor amiga escapa não conseguimos ser sinceras em relação ao que sentimos pelo sexo oposto principalmente se for no começo de uma relação, não que nós mulheres gostamos de fazer joguinhos nem nada parecido isso também deve ser culpa das nossas mães que nos avisam que não podemos dar mole e nem dizer como nos sentimos para os meninos, isso é claro para eles não pensarem que somos fáceis, e isso deve ficar embutido no nosso cérebro de alguma maneira, então não nos culpe, por favor, não é nossa culpa e sim da sociedade machista que vivemos que acham que mulheres não tem o mesmo direitos dos homens no quesito relacionamento. Homens também mentem, eles mentem sobre o tamanho de seus pênis, quantas mulheres eles já transaram e entre outras coisas que não cabe a mim no momento discutir – a mentira é pra todos sem exceção, até seus bichinhos de estimação mentem, quem nunca deve um cachorro que sabe que não pode fazer suas necessidades em determinados lugares e ainda sim o faz e depois sai de fininho como se não fosse com ele, e quando você vai repreendê-lo faz aquela carinha mais inocente do mundo como se tivesse dizendo: - eu, não fiz nada juro, nem tava aqui! e você boba cai no conto da carochinha. E isso não é só cachorro não é gato, periquito, papagaio todos nós seres que respiram mentem isso é um fato a única questão é sobre o que mentimos e sobre a importância que damos a ela, se nós seguimos nossas vidas baseados em mentiras ou não.
O mundo é um lugar hipócrita, onde geralmente os bonzinhos são engolidos, com o tempo apreendemos a ter malicia; a enxergar segundas intenções; furadas; não é nada fácil – levamos muita porrada na cara pra aprender.
Então meu ponto de vista é, você aprende a dançar conforme a musica ou ta fora. As pessoas têm a terrível mania de falar mal da nossa querida e amada mentira, o que seria de nós sem ela, provavelmente viveríamos ainda na idade da pedra, seriamos seres isolados, tristes e deprimidos, a mentira é o pilar da nossa sociedade; temos até um dia inteirinho dedicado a ela –o que faríamos sem o nosso amado dia 1° de abril quando podemos mentir o quanto quisermos sem um pingo de dor na consciência, não é maravilhoso? sim é claro a graus para a mentiras tem algumas que são até bem escrotinhas.
A verdade sobre a verdade é que ela machuca e é muito complicada então nos mentimos para aliviar a dor.
Então sim, todos, e eu digo TODOS nós mentimos porque é bom, engraçado, nos tira de situações embaraçosas e principalmente porque é terapêutico.

Paula

domingo, 23 de agosto de 2009

no sonho uma miragem


Eu dormi tão bem e acordei com uma sensação de nó no peito que ainda não sei explicar.
É bom não pertencer a ninguém e assim tão paradoxalmente pertencer ao mundo.
Tenho tentado ser e viver apenas o que existe dentro de mim - e é difícil seguir assim.
Eu quis ser só minha e procurar por isso ainda me dói todos os dias.
Distribuo sorrisos, olhares, gestos muito bem escolhidos e na verdade, me guardo e não me deixo ser de ninguém - mesmo quando me entrego e esqueço isso tudo.
É bom ver os olhinhos de perto, receber mensagens, fazer bem e deixar que te façam.
É lindo e encantador perceber que você pode conquistar as pessoas e encantá-las simplesmente pelo que é - pelo que mostra ser.
E elas me conquistam no instante em que noto que as conquistei.
Talvez por um dia, algumas horas, meses ou toda a minha vida.
Eu não conseguiria não retribuir um sentimento sincero que me foi entregue e mesmo que pareça absurdo, é a verdade com a qual convivo.


Tenho tentado viver um dia de cada vez, esquecer de lembrar quais serão os passos seguintes - acredito que essa vontade de não pertencer a ninguém surgiu aí.
Quando a gente ama, é impossível não planejar, sonhar junto e esperar pelo futuro tão desejado.
Eu só não quero ter esses desejos que quase sempre não se realizam.
Quero dizer cada palavra com a certeza que habita o meu coração - e se ela for outra amanhã, mudar o discurso.
Quero distribuir meu coração com a certeza de que nas mãos do mundo ele é só meu.
Quero os corações do mundo, só os mais lindos.

Natasha

sábado, 22 de agosto de 2009

Que todo mundo vá pro inferno!


Sabe quando você tem vontade de mandar todo mundo pra puta que pariu?
As vezes as pessoas confunde será que eu realmente tenho tanta cara de idiota?
parece que sim - cada dia que passa percebo o quanto é difícil encontrar pessoas que sejam sinceras com você, amigos que não mentem, omitem ou escondem coisas – sei que o ser humano é podre mas precisa ser tanto? – penso que talvez o melhor seja viver sozinha, sem amigos sem se importar tanto porque todo mundo mente, todo mundo um dia vai te fuder é isso é um fato.
Cansei de tanta babaquice de tanto disse não disse – casei de tudo e também de todos. Que tudo vá pro inferno e que vocês vão juntos!!
Vou aprender a não me importar, vou ser tão escrota quando são comigo, talvez quando eu aprender isso, posso finalmente dizer que tenho amigos verdadeiros.

Paula

terça-feira, 18 de agosto de 2009

We All Die Young


"Risk my soul, test my life
For my bread
Spend my time lost in space
Am I dead?
Let the river flow
Through my callused hands
And take me from my own
The eyes of the damned

It makes my stomach turn
And it tears my flesh from the bone
How we turn a dream to stone

And we all die young

Tell me I know
I lived so afraid
And still we cry alone
With words left unsaid..."


Será que no nosso último suspiro de vida, percebemos o que tentamos esconder por toda a vida?
Que todos morremos jovens - começamos a morrer assim que saímos do útero de nossas mães, e a partir daí é uma viagem de regresso ao começo de tudo.
“Do pó viemos e ao pó retornaremos” não é verdade? – mas o que ninguém diz é que somente um recém nascido é um ser humano perfeito (mesmo não conseguindo sobreviver sozinho), pois, ele ainda não foi corrompido pelo sistema, pelas pessoas, pela vida!
Passamos toda a nossa existência tentando nos encaixar, nos entender num mundo tão hipócrita e autodestrutivo, vivemos com medo de sermos nos mesmos.
Tem horas que parece que todos nós estamos mortos por dentro - e se a criança que um dia fomos pudesse ver o que se tornaram hoje provavelmente não se conheceria e teria vergonha do que se tornou! – mas isso não é nossa culpa, ser criança é fácil, divertido, elas não sabe dos horrores do mundo, o quanto é difícil viver. Só não podemos é esquecer dos ideais que tínhamos quando éramos pequenos, provavelmente nunca seremos como pensávamos, não vivemos em um conto de fadas, mas poderíamos ser mais sinceros com nós mesmos tentando resgatar da nossa mente a pureza e bondade que um dia existiu pois todos nascemos bons e puros o que é bem diferente de quando morremos cheios de dor e tormentos de uma vida inteira.
Então sim todos nós morremos jovens e esperando que no fim possamos regressar a época em que éramos felizes de verdade.

Paula

sábado, 15 de agosto de 2009

something



Bem, muitas pessoas me perguntaram se eu to deprimida, ou se to com pensamentos suicidas. (Rs). É a resposta é não, não quero me matar nem algo parecido... mas acredito que nem sempre temos pensamentos felizes, e que por alguns momentos temos a vontade de mandar tudo pro inferno...Porém estou tendo um pequeno momento otimista é isso é raro muito raro. Rs – o que estou tentando falar é que to feliz ainda não sei bem o motivo, pode apenas durar um segundo, um dia...Mas estou me agarrando a ele, a vida é muito curta para nos prendemos em coisas tão pequenas, então grite, pule e faça o que der na telha pois o maior arrependimento que podemos ter é olhar para nossa vida e vermos tudo de bom, bonito e perigoso que deixamos passar tudo por medo ou por insegurança, não se arrependa pois as vezes encontramos a felicidade onde menos esperamos é isso é único...
Acho que estou entrando numa outra fase da minha vida, não sei bem o que o futuro me reserva, hoje não estou com tanto medo, talvez um medo diferente mais não o mesmo, sei que não to sozinha. Obrigada a todos que me aturam esses anos todos, meus amigos e minha mãe me tornaram uma pessoa melhor e sou grata por isso... Não digo isso com freqüência mais amo muito todos vocês, (e esse “vocês” podem ter certeza são bem poucos). Talvez pelo meu jeito de ser, estou destinada a ter poucos amigos... mas quem disse que gosto de multidão, Rs
e obrigada por nunca desistirem de mim.
Obs: isso deve ser culpa da musica que eu to ouvindo então não repare.
“Something – Jim Sturgess”

Paula

terça-feira, 11 de agosto de 2009

In joy and sorrow


“...Somos jovens, perdidos e tão apavorados
Não há cura para a dor
Não há refúgio para a chuva
Todas nossas orações Parecem falhar
Em um mundo tão falso isto está partindo meu coração...”
Ville Valo

Como um certo “alguém” cantou uma vez, será que não há mesmo a cura para dor? Estaremos sempre acorrentados nessa tristeza infundada, tentando buscar algum significado para nossas vidas e sempre correndo contra o vento... Ou só sentimos isso porque somos jovens, perdidos e apavorados? Queremos tudo e o agora como se não houvesse o amanha. Sempre perdidos na ilusão de que de novo amanha será um novo dia, é que as nossas duvidas são coisas da idade... Tenho medo de minhas orações falharem e ficar dormente em minha própria vida, me acostumando com o presente e não conseguindo mais questionar por esta tão cansada de um mundo tão falso...
Será que estamos destinados e termos nosso coração partido por um mundo, por pessoas e por uma vida tão perfídia?
Que só terá fim quando a morte nos alcançar, pois é quando viveremos pra sempre na eternidade.

Paula

domingo, 9 de agosto de 2009

GRANDES ESPERANÇAS


Sempre tive muitas principalmente quando era mais nova, tinha a esperança de ser feliz, de ser amada, respeitada, tinha a esperança de que podia fazer qualquer coisa. Hoje gostaria de poder resgatar aquela Paula, gostaria de poder ter grandes esperanças, queria ter a inocência que a muito me foi roubada. Mas como ter esperança se tudo a sua volta está desmoronando, o que era tão certo já não existe mais.
As mudanças nos causam dor, crescer não era como eu imaginava, descobri que a vida não é como nos livros de romances que eu costumava a ler...
As vezes gostaria de não pensar tanto, os mais felizes são aqueles que tem a mente pequena livre de qualquer duvida sobre sua existência.
Tenho a GRANDE ESPERANÇA de que tudo não morra de uma vez ou se morrer que seja rápido e sem dor.
Paula

sábado, 8 de agosto de 2009

outras correntezas




Explique-me o turbilhão de sentimentos , de sensações e pensamentos que agora habitam os meus dias. Sinto como se essa instabilidade tornasse cada instante apenas mais uma prova da forma com a qual me vejo perplexa diante do que se passa - daquilo que vejo passar por mim sem que haja a menos exitação.
Qualquer atitude, gesto ou palavra emerge do vácuo em que se encontram cada um dos meus pensamentos - estes se perderam dentro de mim e eu não sei posso ou se quero encontrá-los.
Nada fora até então pensado, nenhum sorriso fora premeditado, unicamente porque ainda não pude seguir assim. Eu não pude aprender a arte de usar as palavras afim de domar e atrair o que desejo. E se o tentei, te digo que me atropelaram - não soube decifrar o que sentia do que dizia, não pude falar-te o que senti (não senti muito do que te falei).
Tenho seguido meus passos , sim é isso, sigo meus passos e busco entendê-los quando já foram dados e dessa forma os vejo.
Não me cobre rapidez ou me diga que tenho andado depressa.
Eu não quero pensar nisso.
A correnteza leva consigo o barquinho de papel, guiada pelo vento, somente ela o dirá em que praia sua viagem terá um fim - a hora e o momento de parar.
Nem eu nem você.
Natasha

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Intrépidos

São meus pensamentos, minhas vontades, meus instintos....
Fazer esse blog é um jeito poder escrever o que penso, mandar algumas pessoas pra puta que pariu, gritar meus medos e minhas raivas...
E quem melhor pra fazer isso junto comigo do que com aquela que sempre esteve comigo desde que eu consigo me lembrar, uma das que mais conhecem minhas variações de humor constante! Rs
Vamos ligar o botão do FODA-SE e vê o que vai acontecer!...
Paula

Botão do foda-se devidamente apertado, então veremos o que há de vir.
Ter um blog me traz a sensação de uma pequena possibilidade de gritar ao mundo, ou simplesmente aos poucos que forem lê-lo, tudo aquilo que gostaríamos de gritar a nós mesmos, de uma forma singela e silenciosa.
Uma forma suave de expressar cada um dos nossos sentimentos mais escondidos (ou não) dividindo-os com quem interessar.
Compartilhar um blog ainda mais. E quando isso é feito com uma grande grande amiga, você pode imaginar, né?
A idéia foi dela (lógico), e eu realmente acho que nos dará uma forma única de rir, gritar, falar besteiras e coisas sérias de um jeito só nosso, do jeito da nossa amizade.
Natasha