segunda-feira, 7 de setembro de 2009


"Errei pela primeira vez quando me pediu a palavra amor, e eu neguei. Mentindo e blefando no jogo de não conceder poderes excessivos, quando o único jogo acertado seria não jogar: neguei e errei. Todo atento para não errar, errava cada vez mais."

O que vejo aflorar agora ainda não pude explicar. Se um dia o farei não me atrevo a dizer assim como quem finge domar sentimentos que não lhe pertencem - eu não, por não serem meus e nem ao menos seus.

Eu os escolhi e se agora me atormentam não poderia tentar domá-los. Tentativa ilusória e infantil a que vos falo.

Deixarei que transponham meus limites e se mostrem em cada gesto - o coração esmagado no peito salta aos olhos, tira os sentidos das mãos.

E que vai doer eu sei e não corro. Correria por cada estrada em mim construída junto aos passos que dei contigo. Correria destruindo-a e jogando os cacos sobre você. Não haveria mais chuva ou sol em nossa estrada. E ela não seria mais de ninguém.

Não o farei.

Estarei decidida e coberta de certezas pelo que nem sei.

Estarei aqui e ela não mais estará.

À nossa estrada, apenas e na verdade, novos passos.

Natasha

Um comentário:

  1. Olá, gurias;

    Parabéns pelo blog!

    Saudações de um vagabundo iluminado!

    Bjo!

    ResponderExcluir