quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Eu by hengenheimolainen

Imersa em palavras e sentimentos que não possuem explicação, ela suplica desesperadamente por uma luz.
Nada possuí maior impacto do que o silêncio, o obscuro silêncio, que permeia entre seus sonhos e sua realidade concisa.
Alma de menina que perambula na formação de mulher.
Desejos e medos que se entrelaçam num ritmo incalculado!
Autêntica que só,alastra sua personalidade por onde passa,causando efeitos variadamente controversos, e embora haja tanta impresição, é dotada de um magnetismo marcante.
Inconstância, determinação, sagacidade, esses são traços, rabiscos herméticos que a constroem a cada segundo.
Em meio a está infinidade de termos, vem à avassaladora insegurança, que lhe arranca o chão, surrupia seu ar e a deixa inebriada e inerte ao caos que se instala em sua mente.
Ela luta,grita,corre, mas nada lhe parece suficientemente seguro, nada no qual ela possa se agarrar e respirar em paz ao menos por um instante.
Solidão!Talvez este seja um de seus medos, não o maior, mas aquele que a faz se perguntar sempre, se aqueles em sua volta, ali permanecerão, ou serão apenas pontos de impacto para construção de sua vida.
Construiu em si, um envoltório, uma casca, um mundo estritamente particular, onde qualquer passo em falso, lhe permitiria abstrair a decepção que qualquer fator externo resolva lhe causar.
Afogada em suas próprias lágrimas, percebe então, que tudo não passa de uma alusão criada por si mesma. Nota neste instante, que sua sensibilidade e inocência possuem a dimensão de um oceano, onde o fim é imprevisível e começo repleto de instabilidade.
O mundo repleto de sua crueldade, insiste em fazê-la acreditar que nada vai funcionar,
mas por trás dessa estranheza toda, alguém lhe estende a mão e lhe mostra que há uma solução.
Embora esboce um pequeno sorriso entre os lábios, ela reluta, não está convencida de que este estranho irá lhe amansar tanta desilusão.
Ainda assim, mesmo exausta e desacreditada, resolve dar uma brecha, uma mísera oportunidade. E se depara então com um sentimento, um nobre sentimento, que conhecerá, mas havia esquecido.
Tal sentimento, denomina-se Amizade.
E ela, a partir deste momento passa a perceber, que onde havia escuridão, começam surgir raios de luz, sinônimo de uma nova etapa, um novo começo, um indício de que o mundo e as pessoas já não conspiram demasiadamente contra, e isso a fortalece.
Ela então, se permite, se entrega e busca neste novo universo, uma forma singela, porém intensa de ser feliz novamente.

obs:ficou perfeito medinho de vc!! rs
Mina rakastan sinua

Paula

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