terça-feira, 18 de agosto de 2009

We All Die Young


"Risk my soul, test my life
For my bread
Spend my time lost in space
Am I dead?
Let the river flow
Through my callused hands
And take me from my own
The eyes of the damned

It makes my stomach turn
And it tears my flesh from the bone
How we turn a dream to stone

And we all die young

Tell me I know
I lived so afraid
And still we cry alone
With words left unsaid..."


Será que no nosso último suspiro de vida, percebemos o que tentamos esconder por toda a vida?
Que todos morremos jovens - começamos a morrer assim que saímos do útero de nossas mães, e a partir daí é uma viagem de regresso ao começo de tudo.
“Do pó viemos e ao pó retornaremos” não é verdade? – mas o que ninguém diz é que somente um recém nascido é um ser humano perfeito (mesmo não conseguindo sobreviver sozinho), pois, ele ainda não foi corrompido pelo sistema, pelas pessoas, pela vida!
Passamos toda a nossa existência tentando nos encaixar, nos entender num mundo tão hipócrita e autodestrutivo, vivemos com medo de sermos nos mesmos.
Tem horas que parece que todos nós estamos mortos por dentro - e se a criança que um dia fomos pudesse ver o que se tornaram hoje provavelmente não se conheceria e teria vergonha do que se tornou! – mas isso não é nossa culpa, ser criança é fácil, divertido, elas não sabe dos horrores do mundo, o quanto é difícil viver. Só não podemos é esquecer dos ideais que tínhamos quando éramos pequenos, provavelmente nunca seremos como pensávamos, não vivemos em um conto de fadas, mas poderíamos ser mais sinceros com nós mesmos tentando resgatar da nossa mente a pureza e bondade que um dia existiu pois todos nascemos bons e puros o que é bem diferente de quando morremos cheios de dor e tormentos de uma vida inteira.
Então sim todos nós morremos jovens e esperando que no fim possamos regressar a época em que éramos felizes de verdade.

Paula

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